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domingo, 29 de março de 2009

Horace Silver - Song For My Father (1964)


Clássico desse autêntico pianista hard-bop e mestre do soul-jazz, que nos anos 50 tocou com Stan Getz, Miles Davis, criou os Jazz Messengers com Art Blakey, e deu início a uma carreira brilhante de mais de cinco décadas dedicadas ao jazz. A música título é dedicada ao pai de Horace Silver, e impulsionou as vendas do álbum, sendo o de maior vendagem do pianista.

sexta-feira, 27 de março de 2009

The RH Factor - Hard Groove (2003)

Primeiro trabalho do excelente projeto paralelo do trompetista Roy Hargrove, o RH Factor destila um funk-soul-blues de primeira linha, o toque de jazz fica por conta do trompete cool de Hargrove. Destaque para as faixas "I'll Stay" e "Forget Regret".

Confira: http://rapidshare.com/files/214028840/Hard_Groove.rar

quarta-feira, 25 de março de 2009

Democratização da Música


A música foi criada pelo homem há milhões de anos, com instrumentos feitos de pedra, madeira e ossos, como xilofones, tambores de tronco e flautas. E desde estão ela vem passando por diversas tansformações e aperfeiçoamentos musicais, estando em constante evolução, tanto na maneira como é produzida, como na maneira que é executada, pois não faz muito tempo, levando em consideração o remoto tempo da criação da música, que o homem conseguiu captar e gravar os sons por ele produzidos.

Antes do advento das gravações, ouvir música implicava em sair de casa e reunir-se com outras pessoas para apreciar uma execução única de uma obra musical, ou seja, a audição das músicas era feita ao vivo, e só podia ser apreciada nas apresentações dos músicos. Com a era do rádio, as pessoas passaram a poder ouvir música em casa, devido as apresentações realizadas especialmente para esse fim, mas foi só de uns tempos pra cá, com a criação de diversos formatos de gravação, que passamos a poder adquirir e ouvir música a qualquer momento, e de maneiras distintas, seja solitariamente, ou em grupo de pessoas, podendo também levá-la para onde quiser, devido a sua portabilidade.

Sou a favor da democratização da música, devendo as pessoas poderem optar por comprar ou não, e em qual formato desejarem, podendo também compartilhar livremente com quem quer que seja, tanto por meios fisicos, como digitais, proporcionando assim um acesso verdadeiramente democrático para todos, pois um bem cultural e intelectual como a música, que exprime tantos sentimentos, emocionando e causando reflexões, deveria ser considerado um patrimonio cultural da humanidade, de domínio público, e não mais um mero produto comercializável.

terça-feira, 24 de março de 2009

Herbie Hancock - The Finest In Jazz (2007)

Coletânea com os maiores hits desse grande pianista que talvez seja o mais influente na história do jazz. Herbie Hancock tem uma carreira sólida e bem diversificada, ganhador de vários Grammys, ele soube acompanhar as mudanças do seu tempo, ajudando a moldar novos caminhos para o jazz, como a criação do fusion, vertente que mistura o jazz com outros ritmos, como o rock e o funk. Ele fez parte do célebre quinteto de "Miles Davis" nos anos 60, e já tocou com quase todos os grandes nomes do jazz. Como lider tem uma vasta discografia, com músicas que viraram verdadeiros standards do jazz, como a clássica "Cantaloupe Island", presente nessa coletânea, e que todos puderam conhecer através da propaganda da "Coleção Folha Clássicos do Jazz" da Folha de São Paulo, pois ela foi usada como música de fundo. Conhecer e apreciar Hancock é indispensável para qualquer iniciante ou fã de jazz, pois seu swing é único, e a paixão e o feeling com que esse grande músico toca o seu piano, é uma experiência transcendental.

Confira: http://rapidshare.com/files/213124224/The_Finest_In_Jazz_-_Herbie_Hancock.rar

sábado, 21 de março de 2009

Carla Bley - The Lost Chords find Paolo Fresu (2007)

Maravilhoso álbum dessa sofisticada senhora de 72 anos, que conserva e renova a criatividade, o humor, a irreverência e a arte que fizeram dela uma figura exponencial do jazz contemporâneo, como compositora, arranjadora, chefe de orquestra, pianista e líder do precioso conjunto The Lost Chords. A norte-americana Carla Bley é uma excelente pianista e nesse magnífico álbum ela ainda conta com a participação do grande trompetista italiano Paolo Fresu, que sem sombra de dúvida foi uma das maiores revelações do trompete no jazz contemporâneo. O álbum é de um lirismo impressionante, muito sofisticado e melódico, com nove temas melancólicos, porém muito bonitos e encorpados com o trompete de Fresu.

quinta-feira, 19 de março de 2009

terça-feira, 17 de março de 2009

Don Byron - Ivey-Divey (2004)


Excelente álbum de um dos mais importantes clarinetistas do jazz, com participação do pianista Jason Moran e do baterista Jack Dejohnette. É um dos melhores trabalhos desse versátil multi-instrumentista que além do clarinete também toca todos os tipos de sax. Ivey-Divey foi lançado em 2004 pela gravadora Blue Note.

sexta-feira, 13 de março de 2009

Chet Baker - White Blues (1996)


White Blues é uma das melhores coletâneas desse grande trompetista e cantor que marcou época. Chet Baker influênciou até a bossa nova de João Gilberto com o seu jeito suave de cantar, foi o grande nome do cool jazz, e é considerado por muitos o número dois do trompete ao lado de Miles Davis. Conheceu o sucesso depois de um convite de Charlie Parker (Bird) em 1951 para uma série de apresentações, dizem até que depois dessas apresentações Bird teria ligado para seus amigos e também trompetistas, Miles Davis, Dizzy Gillespie e Lee Morgan, e teria dito para eles se cuidarem, pois um branquelo da Costa Oeste em breve iria engoli-los.

O talento de Chet logo o transformaria num ídolo, um ícone do jazz, mas devido ao seu envolvimento com as drogas, teve muitos problemas e logo sua vida e sua carreira entraria em profunda decadência, culminando em sua morte em Amsterdã de forma trágica e misteriosa na madrugada de 13 de maio de 1988, quando despencou da janela de um hotel. Até hoje resistem muitas controvérsias sobre a causa de sua morte: suicídio, assassinato ou acidente? A verdade sobre sua morte virou um dos maiores mistérios da história do jazz, mas uma coisa podemos afirmar com precisão, a de que o legado deixado por esse gênio do trompete, o transformou em lenda e o imortalizou.

Confira: http://rapidshare.com/files/211553592/White_Blues.rar.html

quarta-feira, 11 de março de 2009

Lendas do Piano Jazz

Lendas do piano jazz e sobre os músicos de jazz que atravessaram décadas e ainda têm histórias para "tocar"? A lista é grande mas limitada, curiosamente os pianistas são maioria entre os sobreviventes: Herbie Hancock, David Brubeck, Chick Corea, Keith Jarret, McCoy Tyner...seria o piano menos nocivo aos músicos de jazz? se Charlie Parker tivesse sido um pianista será que ele ainda estaria vivo?

Mas, afirmar que o piano seria menos nocivo do que outros instrumentos tem algo de verdade, de acordo com relatos de alguns estudiosos do jazz, o piano simbolicamente não fazia parte do estilo já que o instrumento esteve ligado às elites brancas européias e americanas, e lá pelos anos 20, 30, somente as familias nobres possuiam piano em casa.

Alguns crioulos sabiam tocar piano e em parte eles foram os responsáveis por introduzir o piano no jazz. Antropologicamente falando, alguns dizem que o jazz , a música jazz ligada ao nome, nasceu da mistura entre negros e crioulos, já que com a Lei de Jim Crow (que trata de introduzir o apartheid americano) os crioulos passam a ser considerados negros, libertam-se musicalmente e juntam-se aos negros para improvisarem e tocarem aquilo que se chamaria jazz.

Conta a história que muitos músicos negros não encontravam no piano a sua identidade jazz, que segundo eles estariam nos instrumentos de metais. É no sax ou no trompete que para eles existe uma maior proximidade, maior liberdade do jazzman. Sem falar que os intrumentos de sopro no jazz, a respeito do piano, são melódicos, o que contribui para uma exploração de um feeling pessoal no hora de tocar o instrumento, tornando-o músico por alguma razão mais nostálgico.

Mito ou conspiração, isso pode explicar o porquê alguns jazzman se drogavam mais do que outros, eram mais nostalgicos e deprimidos do que outros, enfim, talvez se não Freud, mas Chet Baker explica.

Por Flávia do blog En Passant





http://enpassando.blogspot.com/

terça-feira, 10 de março de 2009

Jazzistic (2008)


Primeiro álbum desse quarteto italiano que tem como lider o saxofonista Marco Turani, eles alternam entre o jazz tradicional em algumas faixas, a um jazz-fusion, com direito a uma versão nu-jazz do standard Round Midnight. Acaba por agradar a gregos e troianos pelo vasto universo jazzistico que o quarteto explora.

Confira: http://rapidshare.com/files/211553594/Jazzistic_-_Jazzistic__2008_.rar.html

segunda-feira, 9 de março de 2009

Kenny Dorham - Una Mas (1963)



Álbum espetacular de Dorham, acompanhado além de sua banda, do pianista Herbie Hancock e do Saxofonista Joe Henderson , é o clássico desse grande trompetista bebop que já tocou com Charlie Parker e com os Jazz Messengers de Art Blakey. Una Mas (One More Time) foi lançado em 63 pela Blue Note.

Confira: http://rapidshare.com/files/211678692/Kenny_Dorham.rar

quinta-feira, 5 de março de 2009

Paolo Fresu - Kosmopolites (2005)

Álbum fenomenal do trompetista italiano Paolo Fresu, que sem sombra de dúvida foi a maior revelação dos últimos anos no jazz, considero-o um dos maiores trompetistas da atualidade, tem um estilo muito encorpado, próprio da formação erudita, mas com claras influências de Miles Davis e Chet Baker. Kosmopolites foi lançado em 2005 pela gravadora Blue Note.

Confira: http://rapidshare.com/files/211684291/Kosmopolites.rar

segunda-feira, 2 de março de 2009

Um pouco de humor...


Fonte: Revista Piratas do Tietê Nº2 - Jun/90

Wynton Marsalis - Standards & Ballads (2008)

Conhecido pela seriedade ao tratar a música, e pelo alto nível de conhecimento que possui da história do jazz, Wynton Marsalis ganhou muito respeito e é considerado um dos maiores virtuoses do trompete da atualidade. Ele Já foi muito criticado pelo seu extremismo purista em relação ao rumo que muitos músicos de jazz, inclusive seu maior ídolo, "Miles Davis", estavam tomando nos anos 80, com a mistura do jazz com outros ritmos, como o rock, o hip-hop e a música eletrônica, dando início ao jazz fusion. Diretor do Jazz At Lincoln Center em NY, ele também é considerado "embaixador da música americana" pelo seu profundo respeito e divulgação das tradições musicais. Já tocou com grandes nomes do jazz e tem uma vasta discografia, tanto como lider, como sideman de outros músicos. Nesta maravilhosa coletânea podemos atestar a qualidade desse grande trompetista e defensor do jazz.

Confira: http://rapidshare.com/files/211821668/Wynton_Marsalis_-_Standards_And_Ballads__2008_.rar

Olá! Seja bem vindo!

"O objetivo desse blog é compartilhar boa música"